Festas de Réveillon estão proibidas em Marília, sob risco de multa que pode chegar a R$ 276 mil

Em Marília serão proibidas festas de Réveillon, no dia 31 de dezembro, para tentar impedir a transmissão em massa da covid-19. Bares e restaurantes serão obrigados a fechar à meia-noite e as aglomerações serão punidas com multas que variam de R$ 276 a R$ 276 mil.
As proibições foram confirmadas pelo supervisor da Vigilância Sanitária, Luciano Rocha Villela. Ele garante que a fiscalização não será tolerante com infrações aos decretos municipal e estadual de enfrentamento ao vírus que transformou 2020.
“As festas de Réveillon estão proibidas nos estabelecimentos comerciais. Não teremos relaxamento para o dia 31. Vamos exigir o cumprimento das regras e o funcionamento de estabelecimentos comerciais com fechamento até a meia-noite. Estaremos fiscalizando, notificando e autuando quem desrespeitar os decretos”, anunciou o supervisor.
Luciano Villela foi questionado sobre chácaras e locais privados onde possivelmente serão realizadas festas clandestinas.
“Esperamos o bom senso. O decreto estadual não permite que a Vigilância Sanitária entre em chácaras nem em propriedades particulares. Nem a Polícia Militar pode interferir. Seria uma invasão de propriedade privada. Os maiores prejudicados são as pessoas que frequentarem esse tipo de confraternização. As pessoas vão colocar em risco seus entes queridos e familiares.”
Para o supervisor da Vigilância Sanitária, cada morte causada pelo coronavírus é uma perda irreparável.
“Uma festa com familiares ou pessoas do seu convívio diário é algo menos perigoso. Agora, um evento de comemoração com desconhecidos e outros convidados se aglomerando não será tolerado. É uma questão de saúde publica, não podemos comparar nada com uma vida. Apesar de o índice de óbitos em Marília ser um dos melhores do Estado de São Paulo, cada óbito é uma perda irreparável. Desde março estamos trabalhando para diminuir as mortes.”
Durante as festividades de fim de ano, um dos períodos mais aguardados no calendário brasileiro, é preciso sensibilidade da população para que não exista superlotação nos hospitais em janeiro de 2021.
“A pandemia não acabou, pelo contrário. Estamos correndo o risco de enfrentar um colapso em janeiro no País. O vírus está à solta. Relaxar agora, porque é Natal ou Réveillon, traz o risco de adoecermos e deixarmos adoecer justamente aqueles que mais amamos”, concluiu.


Fonte: D Marília

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